Nós ainda temos que esperar para vê-los se unirem, mas se algo surpreende na reunião do elenco do Barcelona no final do último domingo no troféu Joan Gamper, foi a clareza no discurso de quem deve e vai puxar o carro nesta temporada, começando com Leo Messi. O argentino mostrou seu caráter ultracompetitivo e, com o microfone na mão, insistiu que "não me arrependo de nada", reiterando sua intenção de ser melhor do mundo novamente este ano, algo que não acontece desde 2015.
Então, apenas noventa minutos depois, seria Frenkie De Jong, que surpreendeu com um discurso incomum no mundo do futebol espanhol. Por causa de sua sinceridade.
O holandês, vencedor do MVP do jogo, disse que "não esperava ser dado porque não merecia, acho que não joguei bem e posso fazer melhor". Sua análise exigente foi extensa para toda a equipe. "Podemos lutar melhor e ser melhores com a bola", lembrou ele na ausência de dois amistosos para abrir a nova temporada, algo que acontecerá dez dias antes do jogo contra o Athletic Club, no qual Messi tem poucas chances de participar. O camisa 10 da seleção argentina estava mais agitado do que nunca em seu retorno das férias.
E o Camp Nou gosta de ver os caras ávidos por títulos e longe da complacência, como evidenciado pelos aplausos de Messi e pelos rostos de espanto dos jornalistas na área mista do estádio depois de ouvir o início da sinceridade e da autocrítica do meio-campista. As palavras de Messi e De Jong, além de perceber uma mudança de tendência no modo de viver, também significam um alerta para todos, inclusive Neymar da Silva para o caso de ele voltar a Barcelona: esse time vai para todos.
Do Portal Yahoo Esportes
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