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terça-feira, 5 de maio de 2020

Venda recorde de Neymar ao PSG pode ser batida num mercado pós-coronavírus?

Os grandes clubes europeus terão que lidar com uma nova realidade após o covid-19 afetar profundamente as finanças dos clubes.

Aparentemente o futebol começará a voltar nas próximas semanas. Mas quanto tempo demorará até que tudo esteja normalizado? Grandes mudanças estão por vir, isso é fato. A pandemia do coronavírus afetará diversos aspectos do esporte, como jogos com portões fechados, ajustes nos calendários e as implicações financeiras causadas nos clubes.

Tais implicações são sem precedentes, no mundo todo, e alguns clubes lutarão pela sua sobrevivência. Com certeza haverá medo e incertezas sobre o futuro mesmo quando a bola voltar a rolar pelos gramados.

As incertezas serão refletidas também no mercado de transferências de futebol. Por pelo menos alguns anos, o cenário de gastos astronômicos, salários milionários e outros gastos exorbitantes deve ser alterado.

"Resumindo, o Covid-19 tem o potencial de ser o evento mais impactante no mercado de transferências por muitos anos", afirmou à Goal Tiran Gunawardena, advogado esportivo do escritório Mills & Reeve, de Londres. "As consequências poderiam levar a uma mudança de paradigma por todas as partes interessadas no futebol em relação aos salários dos jogadores e taxas de transferência".

Gunawardena disse que toda a indústria do futebol será diferente quando a pandemia passar e sua ideia é compartilhada por diversas pessoas ligadas ao esporte. "Muita coisa irá mudar e todos estão esperando para ver o quão grande será esse impacto e o quanto isso durará", afirmou um agente de diversos jogadores que atuam na Europa.

Ed Woodward, diretor executivo do Manchester United, também disse que "provavelmente os negócios não serão os mesmos para muitos clubes, incluindo nós mesmos". O United estava de olho em atletas como Jadon Sacho, Jack Grealish e James Maddison, mas Woodward firme ao afirmar que "especulações de transferências milionárias nesta janela parecem ignorar a realidade que o esporte encara".

Outros dirigente e ex-dirigentes endossam o posicionamento do diretor do United. Fabio Paratici, diretor esportivo da Juventus, cogita que o futebol pode adotar um sistema de transferências similar à NBA, onde as trocas entre clubes predominam.

"Os clubes serão espertos caso se prendam ao que têm", diz um executivo da Premier League. "Isso abalará o jogo e acho que veremos uma grande mudança na maneira como muitos clubes operam, especialmente no que diz respeito às transferências."

Clubes por todo o mundo estão reduzindo os salários de seus atletas e outros funcionários, como fez o Palmeiras aqui no Brasil e como outros clubes também fizeram mundo à fora. Você pode conferir a situação dos grandes brasileiros clicando aqui.

Damien Comolli, ex-diretor esportivo de Tottenham e Liverpool, afirmou que talvez apenas três clubes ingleses ainda consigam gastar dinheiro em transferências significantes, já que desde a transferência de Neymar ao PSG o mercado do futebol está inflacionado.

A janela de transferências de 2017 deve permanecer como a mais cara da história, com Neymar dificilmente sendo tirado do topo dos jogadores mais caros do futebol mundial. É praticamente impossível pensar que clube algum pagará mais de 222 milhões de euros em qualquer atleta.

Mas como os clubes agirão diante deste cenário? Manchester United e Chelsea estavam preparados para investir muito dinheiro, assim como o Real Madrid e o Barcelonaque ainda mira Lautaro Martínez e o próprio Neymar. BayernManchester City e PSG são outros exemplos de times que costumam gastar muito em reforços.

Mas e agora?
"Nós devemos ver uma janela pouco ativa", analisa Comolli. "Devemos ver trocas, empréstimos e eu creio que uma grande diminuição nos investimentos e nas transações".

Do Portal Goal

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