Depois de novamente vencer no segundo jogo da semifinal do Campeonato Baiano, o Vitória voltou ao Barradão buscando a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil, mas viu a sua participação na competição nacional chegar ao fim, junto a uma invencibilidade de 22 jogos, que durava desde novembro de 2024. Nesta quarta-feira (12), o Leão foi superado pelo Náutico após perder para os pernambucanos por 2x0 dentro de casa. Hélio Borges e Marcos Ytalo foram os autores dos gols do Timbu.
Com o objetivo de quebrar o tabu e se classificar, o técnico Thiago Carpini escalou o time considerado titular para o confronto. No entanto, o primeiro tempo acabou com qualquer estratégia montada pelo treinador do Vitória. O time sentiu a primeira etapa e foi para o vestiário com o 2x0 para os visitantes. Na volta do intervalo, o clube baiano até tentou esboçar uma reação, mas foi ineficiente e deu adeus à Copa do Brasil.
Agora, o Leão terá uma final de Campeonato Baiano para disputar. No domingo (16), os comandados de Thiago Carpini enfrentam o Bahia na Arena Fonte Nova, pela partida de ida das finais do estadual. A bola rola às 18h.
O JOGO
Quando o apito soou pela primeira vez no Barradão, as duas equipes rapidamente mostraram as estratégias que iriam seguir durante o confronto. Enquanto o Timbu montou um ferrolho com cinco defensores e quatro jogadores na segunda linha para se defender e explorar os contra-ataques, o Leão apostou na posse de bola para tentar encontrar espaços dentro da muralha do Náutico. Dentro das duas dinâmicas, os times conseguiram criar chances.
Os primeiros a chegar perto de inaugurar o placar, no entanto, foram os visitantes - que botaram uma bola na trave após chute de fora da área. Inicialmente com dificuldade de chegar ao gol adversário, o Vitória começou a encontrar os caminhos no campo quando botou a bola no chão e passou a fazer triangulações pelas beiradas. Um movimento que ajudou foi a crescente de Wellington Rato. O camisa 10 recuava para ajudar na construção das jogadas.
No entanto, a melhora na partida não significou que a equipe de Thiago Carpini iria traduzir em gol. Na faixa dos 25 minutos da primeira etapa, o Timbu abriu o placar. Após erro na recomposição defensiva dos rubro-negros, Hélio Borges recebeu a bola sem marcação e mandou outro chute forte de longa distância, sem chances para Lucas Arcanjo.
Após o gol, o Leão passou a ter ainda mais dificuldade de parar as descidas em velocidade. Foi dessa forma que o Timbu conseguiu um escanteio. Na primeira cobrança, Jamerson tirou de cabeça após desvio. Já na segunda, a bola passou por todo mundo e Marcos Ytalo só precisou completar para ampliar o placar ainda no primeiro tempo.
Em resposta à fraca primeira metade, o Vitória voltou do intervalo com duas modificações. Pepê e Carlinhos entraram em campo para melhorar a circulação de bola no meio campo e aumentar a estatura no ataque, respectivamente. A partir dessas mudanças e de um comportamento mais agressivo, o Leão passou a dominar o confronto.
Recuperado de lesão no joelho, Fabri entrou em campo. Com três atacantes altos em campo, a solução encontrada pelo comandante rubro-negro foi forçar os cruzamentos para encontrar os centroavantes. Nesse contexto, os mandantes aumentaram o volume de finalizações. Apesar dessa melhora na segunda etapa, faltou criatividade no terço final. o tempo foi passando e o Vitória foi apenas empilhando bolas alçadas à área. Em uma noite que faltou eficiência, os pernambucanos se saíram melhores e deram prosseguimento a um tabu que dura desde 2013.
Do Portal Correio
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