O Bahia buscou, na base da insistência, o empate em 1 a 1 com o Athletico e evitou a quinta derrota consecutiva no Brasileirão. A igualdade no placar, contudo, não aliviou o clima de crise e a equipe terminou o jogo sob fortes vaias dos mais de 11 mil torcedores presentes na Arena Fonte Nova.
O Tricolor não vence uma partida desde o dia 29 de setembro, quando superou o Criciúma por 1 a 0 na Arena Fonte Nova, e acumula cinco derrotas e dois empates nos últimos sete jogos. O resultado rebaixou o Bahia à nona colocação do Brasileirão, com 46 pontos, e vive um jejum sem precedentes sob o comando de Rogério Ceni.
Pré-jogo
O técnico Rogério Ceni sofreu com novo desfalque antes mesmo do início da partida. Isso porque Thaciano sentiu um desconforto muscular durante o aquecimento da equipe e acabou vetado pelo departamento médico do Tricolor. O atleta passará por reavaliação para constatar se houve lesão.
Primeiro tempo
O Bahia apresentou maior posse nos primeiros 20 minutos de partida e, inclusive, teve as melhores chances iniciais do jogo. A melhor delas ocorreu aos 18′ com Jean Lucas, que finalizou à esquerda do gol do Athletico. Contudo, apesar do controle, o Tricolor insistiu em jogadas pelo lado direito e pouco mordeu o adversário - que manteve seu sistema defensivo organizado e apostou no contra-ataque.
O Tricolor passou a ter um volume maior de jogo próximo aos 30 minutos, justamente quando começou a trabalhar mais por dentro e passou a incomodar mais o Athletico. Aos 28′, Cauly, que estava sumido na partida, recebeu dentro da área e rolou para Everton Ribeiro quase na marca do pênalti. O camisa 10 finalizou sem força e facilitou para o goleiro Mycael na melhor oportunidade do primeiro tempo.
Resume-se o primeiro tempo em uma palavra: lento. O Bahia de Rogério Ceni (vaiado no intervalo) se apresentou como um 'time de uma nota só', com excessivas jogadas pelo lado direito e pouca ousadia. O Athletico, por sua vez, se contentou com apresentação defensiva do time e teve pouco sucesso nas tentativas ofensivas.
Segundo tempo
Os primeiros minutos indicavam um incômodo baiano com o desempenho do primeiro tempo e, consequentemente, uma pressão ofensiva mais intensa. Em menos de 15 minutos, o Bahia teve chance com Cauly, Luciano Rodríguez, Ademir e Everton Ribeiro. Mas a falta de efetividade cobrou seu preço e veio a máxima do "quem não faz, leva".
O primeiro gol da partida saiu aos 16 minutos, após um belo cruzamento de Felipinho para Cuello. O atacante rubro-negro passou como quis por Gilberto e rolou para Nikão, que finalizou sozinho para balançar a rede do Tricolor. O camisa 11 marcou seu sexto tento no Brasileirão e, agora, divide artilharia do Athletico junto com Julimar.
Os protestos da torcida baiana se intensificaram instantaneamente após o gol sofrido, e Rogério Ceni, principal alvo, chegou a ouvir gritos cobrando sua demissão. O alívio do torcedor veio à base da insistência, aos 48′, com Biel. Everaldo bateu cruzado após a saída errada do adversário na cobrança de escanteio tricolor, e o camisa 11 se esticou para evitar a quinta derrota consecutiva da equipe no Brasileirão.
Do Portal Terra
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