A violação seria sobre uma possível antecipação das conversas entre as partes antes do período determinado pela liga. A free agency de 2021 foi aberta na última segunda-feira, às 19h (horário de Brasília), mas a NBA suspeita que times e agentes já estivessem em negociação antes disso. Qualquer abordagem entre atletas, técnicos dirigentes e empresários antes do prazo é considerada ilegal.
Se a direção da NBA encontrar evidências de irregularidades, as punições variam de multas que podem chegar a US$ 10 milhões, perda de escolhas de Draft, suspensão de dirigentes e, por fim, a anulação de contratos.
Trocas em sign-and-trade são bastante complexas e envolvem outros times e jogadores, por isso, causa estranheza a rapidez com que alguns negócios são confirmados na abertura da free agency, como foi o caso de Lowry e de Lonzo.
Kyle Lowry era free agent, mas optou por uma sign-and-trade para facilitar a ida ao Miami Heat. Com isso, o Toronto Raptors recebeu uma contrapartida: a dupla Goran Dragic e Precious Achiuwa. Lowry por sua vez assinou contrato de três anos e US$ 85 milhões com a equipe da Flórida.
Já Lonzo Ball também era free agent, mas restrito, o que permitia que o New Orleans Pelicans cobrisse ofertas por ele. Em vez disso, a franquia aceitou uma sign-and-trade que enviou o armador para o Chicago Bulls e recebeu em troca um pacote com Garrett Temple e Tomas Satoranksy. Essa negociação pode ainda ter alguma mudança de termos, segundo a ESPN. Lonzo, no entanto, já assinou contrato de quatro anos e US$ 85 milhões com Chicago.
A punição mais recente para uma violação nas negociações da NBA veio em 2021, quando o Milwaukee Bucks perdeu uma escolha de segunda rodada do Draft (de 2022) por uma sign-and-trade antecipada com o Sacramento Kings pelo sérvio Bogdan Bogdanovic. O jogador acabou não fechando com os Bucks e assinou com o Atlata Hawks posteriormente.
Do Portal The Playoffs
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