O piloto da Mercedes, George Russell, afirmou que o sistema de penalidade de grid, devido a trocas na unidade de potência, é como uma ‘faca de dois gumes’, perante os aspectos de sustentabilidade envolvidos na situação.
As equipes da Fórmula 1 são limitadas no número de elementos de unidade de potência que podem usar por temporada, em uma tentativa da categoria de limitar custos e aumentar as credenciais de sustentabilidade das equipes, reciclando motores de corrida para corrida, reduzindo o número de de peças utilizadas.
Mas as equipes usaram regularmente peças em excesso na atual temporada, com sete pilotos sendo penalizados em Spa e nove na Itália. As equipes acreditam que os traçados de alta velocidade, oferecem mais oportunidades de ultrapassagem, o que pode ajudar a recuperar as posições perdidas no grid, devido às penalidades.
Isso levou a que os grids da F1 fossem significativamente confusos nas últimas corridas, com vários pilotos começando os GPs fora das vagas onde se qualificaram.
Embora a ideia por trás dos limites da unidade de potência seja baseada em sustentabilidade e custos, quedas de desempenho e problemas de confiabilidade fizeram com que as equipes agissem preventivamente, e introduzissem novos componentes para levá-los ao longo da temporada, principalmente com o calendário em expansão ano a ano.
“Quero dizer, é uma faca de dois gumes”, disse Russell a repórteres ao discutir o sistema de penalidades de grid, conforme citado pelo MotorsportWeek.
“Estamos tentando ser mais sustentáveis na F1, reduzindo as peças e motores que usamos ao longo de uma temporada. Com mais e mais corridas, temos três motores para utilizar em 23 corridas. É normal que ocorram falhas ao longo do caminho. Tenho certeza de que a F1 terá que repensar essa situação”, disse ele.
Com certeza, essa é uma questão que deve ser reavaliada, pois além da questão da sustentabilidade levantada por Russell, essa quantidade enorme de penalidades de grid, torna tudo mais confuso, e muitos fãs da F1 têm reclamado disso, principalmente através das redes sociais.
Do Portal Terra
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