A Itália deu uma aula de futebol para a França na vitória de virada por 3 a 1, fora de casa, pela primeira rodada da Liga das Nações da Uefa. Isso porque o time comandado por Luciano Spalletti teve força mental para se estabelecer no jogo, e soube se aproveitar das falhas dos donos da casa para dominar a partida e virar o placar.
Logo aos 13 segundos, Barcola pressionou a saída de bola da Itália, roubou a posse em falha de Di Lorenzo, e finalizou cara a cara com Donnarumma, para abrir o placar do jogo. O gol relâmpago, que deu vantagem à França na partida, é um bom resumo do que foram os primeiros 15 minutos do duelo: os donos da casa tentando colocar os italianos contra as cordas
O que se viu na sequência, entretanto, foi a França reduzindo o ritmo e tentando administrar o gol de vantagem que tinha no placar. A Itália, por sua vez, aproveitou o momento do jogo para trocar passes e se organizar melhor, em busca do empate.
Aos 30 minutos, um golaço de Dimarco deu início à aula de futebol da Azzurra: Cambiasso inverteu a jogada do lado direito para a ponta esquerda, buscando o próprio lateral da Inter de Milão; o jogador tabelou com Tonali, uma das novidades da Itália para essa Data Fifa, e finalizou de primeira, com a parte de fora do pé, sem chances de defesa para Maignan.
A partir daí, a Itália teve controle quase total do jogo, mesmo sem a posse de bola. Se aproveitando da exposição da defesa francesa, a Azzurra marcou mais dois gols na segunda etapa, com contra-ataques, sempre no mano a mano: primeiro, Raspadori recebeu passe dentro da área e finalizou na saída do goleiro para virar o jogo; na sequência, Raspadori deu números finais ao placar depois de fechar cruzamento rasteiro vindo do lado direito.
A França até tentou se recuperar do prejuízo nos últimos minutos da segunda etapa, mas acabou esbarrando na marcação italiana formada por uma linha defensiva com cinco jogadores.
Diante do contexto das duas equipes, que decepcionaram na última Eurocopa e viam no clássico a oportunidade de ganhar fôlego até a Copa do Mundo de 2026, o maior vencedor do duelo foi Luciano Spalletti, que finalmente "estreou" no comando da seleção de seu país.
Por outro lado, o trabalho de Deschamps, técnico do bi mundial da França em 2018, dá claro sinais de desgaste. Suas soluções parecem já não ser tão efetivas quanto foram em outras oportunidades, como na final da Copa de 2022, em que foi derrotado para a Argentina nos pênaltis, mas buscou o empate no placar em duas oportunidades.
Ambas as equipes voltam a campo na segunda-feira (9), às 15h45 (hora de Brasília), pela segunda rodada da Liga das Nações. A França encara a Bélgica, mais uma vez em casa. A Itália, por sua vez, visita a seleção de Israel.
Do Portal Terra
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