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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Russell vê dificuldade "preocupante" para ultrapassar após testes em Barcelona

As novas regras da Fórmula 1 em 2022 apareceram com o objetivo de permitir aos pilotos, principalmente, perseguirem os carros à frente sem um grande desgaste da parte frontal do carro e a geração de turbulência. No entanto, enquanto alguns competidores já admitiram a percepção de que é possível manter uma aproximação mais sólida, as mesmas regras podem trazer outras consequências. E nas opiniões de George Russell e Lando Norris, a diminuição do vácuo pode ser uma delas.

Os dois pilotos decidiram testar as ultrapassagens sob o novo regulamento durante a pré-temporada em Barcelona, e o resultado que encontraram não foi positivo. Com o piloto da McLaren à frente e propositalmente segurando Russell, o britânico da Mercedes sentiu dificuldades para se aproximar do carro laranja.

"Acho que a perseguição melhorou", admitiu Russell em entrevista ao portal Autosport. "Mas o efeito do vácuo foi substancialmente reduzido, eu acho. Então, realmente não sei. Você obviamente precisa dessa diferença nas retas para ser possível a ultrapassagem, porque só dá para ultrapassar no final da reta, entrando na curva", explicou.

"Acho que podemos seguir [o carro da frente] de mais perto, mas pelo que vimos, o vácuo é definitivamente menos efetivo", afirmou. "Então, vamos ter que esperar para ver. Eu estava logo atrás de Lando [Norris], um carro ou dois atrás dele, e não consegui pegá-lo nas retas. Isso foi um pouco preocupante. Mas vamos ver", reconheceu.

O compatriota da McLaren concordou com as palavras de Russell, e apesar de ter elogiado a melhor aproximação aos outros carros nas curvas, se surpreendeu com a dificuldade de ultrapassagem do rival durante o teste.

"Acho que eu e George [Russell] demos uma demonstração perfeita disso", falou. "Eu não queria deixá-lo passar enquanto ele estava em uma volta rápida, então o segurei um pouco atrás. É o que você faz nos testes", disse.

"George disse algo correto — eu acho que a perseguição nas curvas teve uma melhora", admitiu. "O quanto, exatamente, é difícil de saber porque estamos em diferentes níveis de combustível e pneus. Talvez quando houverem dois, três, quatro, cinco, seis carroas à frente pode ser diferente", salientou.

Por fim, Norris afirmou que será possível ter uma opinião melhor sobre a questão do vácuo apenas na primeira etapa da temporada, dia 20 de março, no Bahrein — quando os pilotos estão verdadeiramente interessados em partir para as ultrapassagens.

"Mas tudo isso vem junto com a diminuição do vácuo, e o quanto isso pode nos ajudar", ressaltou Norris. "Então, se pudermos seguir de mais perto, mas o efeito do vácuo é pior, é algo positivo e negativo. Eu não sei qual dos efeitos é maior até o momento, então vamos ter que esperar e ver até a primeira corrida", encerrou.

Do Portal Terra


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