Depois do anúncio, na sexta-feira, dia 16 de dezembro, pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, de o Campeonato do Mundo de Clubes passar a contar com 32 equipas a partir de 2025 e a jogar-se só a cada quatro anos, e a sua intenção, ainda, de aumentar o número de jogos na fase de grupos do Mundial de Futebol Masculino de 2026 [de seleções], aumentando de três para quatro o número de encontros de cada seleção em cada grupo, como inicialmente estava acordado, a La Liga considera:
- estas decisões, tomadas de forma unilateral e sem aviso prévio, para precaver calendários de provas, com novos torneios, danifica de forma irreversível todo o ecossistema do futebol internacional;
- a FIFA apenas levou em consideração um reduzido número de clubes e de jogadores, quando no futebol profissional há muitas ligas profissionais, milhares de clubes e de jogadores que não tomam parte nestas competições. A FIFA parece tê-lo esquecido e só pensa nalguns, poucos, sem medir o impacto [que as alterações terão] em todo o futebol profissional;
- assim sendo, e com estas medidas, a FIFA afasta-se do seu objetivo: proteger os interesses de todo o ecossistema do futebol, e que o equilíbrio entre o futebol nacional e internacional deve ter em conta e fomentar, antes o benefício da modalidade em geral;
- dadas estas decisões, e tendo elas sido anunciadas sem consulta ou concordância das restantes partes diretamente afetadas por elas, como as Ligas nacionais, os clubes que as integram e os jogadores, a La Liga anuncia, pois, que tomará todas as ações legais para impedir um Mundial de Clubes com o formato anunciado;
- por último, a La Liga considera absolutamente inapropriado a FIFA decidir sem qualquer tipo de consulta ou acordo com as Ligas, as datas do próximo Mundial de Clubes (de 1 a 11 de fevereiro de 2023) [Marrocos]. Faltam menos de dois meses para estas datas, com impacto nos calendários das ligas domésticas, com datas fixas desde junho de 2022
Do Portal Terra
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